Iniciativas privadas mostram bons resultados na coleta de lixo reciclável

Quando se fala de reciclagem de lixo, o Brasil ainda tem que avançar muito. Mas algumas iniciativas mostram como esse caminho pode ser proveitoso para todo mundo.

Quem mora nas grandes cidades brasileiras pode não ter notado, mas o número de pontos de entrega voluntária de lixo para reciclagem está aumentando. São recipientes coloridos que, graças à boa vontade da população, recebem os resíduos sólidos separados dos restos de alimentos, o material orgânico.

O investimento é consequência de um acordo feito, desde 2012, entre 22 associações de catadores e 500 empresas privadas, que fazem parte da Cempre, uma ONG criada para atender as exigências da lei de resíduos sólidos. Embora o acordo ainda não tenha sido assinado pelo órgão responsável do governo federal, na prática ele já mostra que é possível.

Outro dado apresentado pela ONG é que 206 cooperativas de catadores de 111 municípios do país receberam investimentos em maquinário e na capacitação dos trabalhadores. Os resíduos sólidos do lixo, que a população separa em casa, chegam no local, aí eles fazem uma outra seleção: eles separam entre plástico, papel, vidro, metal e também o lixo eletrônico. Tudo é prensado e aí formam-se fardos. Que é vendido para a indústria que vai então reciclar o material. O desafio é mudar a cultura de como se trata o lixo.

“A gente sabe que quando dá resultado todo mundo passa a fazer de uma forma equilibrada, organizada e ver que os frutos que a gente colhe são produtivos”, afirma Camile Oliveira, coordenadora da cooperativa.

Cidades como Porto Alegre e Curitiba estão entre as mais adiantadas. Em São Paulo, 25% dos resíduos sólidos já são reciclados.

Para André Vilhena, a iniciativa tem sido quase toda privada porque as prefeituras ainda colaboram muito pouco. Mesmo assim, ele acha que vão conseguir cumprir as metas estabelecidas.

“Uma redução de 22% da quantidade de embalagens para aterros sanitários até o final de 2015 e depois pular para 28%, 29% de desvio. Com isso a gente vai caminhando para, no futuro, levar para os aterros sanitários, nunca lixões, aquilo que não puder eventualmente ser reciclado”, diz André Vilhena, diretor executivo do Cempre.

 

Fonte: G1

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