A Universidade espanhola de Valência lançou uma nova base de dados de livre acesso para o acompanhamento do aquecimento da Floresta Amazônica, já que, através de informações por satélite, permite a monitoração detalhada de florestas tropicais e sua relação com anomalias térmicas.
Segundo informaram nesta terça-feira (9) fontes acadêmicas, a base de dados está instalada no Parque Científico da Universidade de Valência e o trabalho foi realizado em colaboração com a Universidade do Chile e a Universidade de Oxford.
A Thermal Amazoni@, uma base de dados de livre acesso e em contínua atualização, proporciona informação valiosa para o estudo do comportamento de ditos florestas perante a mudança climática.
Por enquanto, cerca de mil consultas procedentes de universidades, centros de pesquisa e organismos públicos de todo o mundo foram feitas ao longo dos dois últimos meses.
A floresta Amazônica é um dos ecossistemas com maior capacidade para regular os níveis de CO2 atmosférico, já que alguns estudos apontam que esta floresta tropical atua como um importante sugador de carbono, absorvendo cerca de 25% do carbono terrestre residual.
No entanto, ainda existe uma grande incerteza sobre a resposta das selvas tropicais aos futuros mudanças do clima e da composição atmosférica.
O projeto da Universidade espanhola permite monitorar o comportamento térmico dos diferentes biomas (paisagens bioclimáticas) de nosso planeta e analisar o impacto do aquecimento global.
O sistema acaba de ser descrito na revista ‘Scientific Data’ do grupo ‘Nature’.
Os acessos à nova a base de dados procedem em 50% dos EUA, seguido de centros e organismos do Reino Unido, França e Brasil.
A Thermal Amazoni@, criada em colaboração com a Universidade do Chile e a Universidade de Oxford, entrega séries históricas de temperatura da floresta amazônica e dos oceanos circundantes, como o Pacífico e o Atlântico.
Igualmente, facilita dados das mudanças de cobertura da floresta, evidenciando um acentuado desmatamento, assim como mapas de índice de aquecimento para diferentes zonas da floresta amazônica.
Fonte: Terra
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