Técnico de informática transforma lixo eletrônico em objetos de escritório

A partir de uma disciplina da faculdade de Sistema de Informação o técnico de informática Ricardo Augusto, de 45 anos, iniciou o projeto de reciclagem de lixo eletrônico em Rio Branco. Unindo arte, confecção ambiental e tecnologia, ele transforma placas mães, teclados, monitores e outros tipos de lixos eletrônicos em objetos de escritório. “A tecnologia pode ir muito mais além do que a gente imagina”, diz o técnico de informática.

São relógios, porta trecos, porta lápis e lixeiras que são confeccionados por jovens entre 17 e 20 anos durante oficinas de capacitação, que saíram das portas da faculdade e começaram a ser ministradas por monitores de telecentros da Floresta Digital.

Para o coordenador do projeto, o diferencial dos produtos está na criatividade e na sustentabilidade ambiental. “Quando se transforma uma placa de computador em um relógio, você dá uma função para aquilo e ainda vai ter um conceito, aquele material vai ficar ali por muito tempo, não vai ser jogado na natureza”, explica.

Ricardo diz ainda que existe uma quantidade muito grande de lixo eletrônico nas repartições públicas. As antigas telas de computador, que estão sendo trocadas por telas de LED, são vistas como ‘as vilãs’ do meio ambiente. Mas, com criatividade, o técnico de informática acredita que é possível dar uma outra utilidade a estes objetos.

“Você tira o núcleo dela e a carcaça, que é o plástico. É possível fazer aquário, luminária e, principalmente, cesto de lixo. Dá para criar um suporte, colocar um do lado de outro e fazer separação de lixo de papel, de alumínio etc. Em casa, também pode substituir o vaso de plantas”, sugere.

O projeto tem como perfil também incentivar a criação de pequenos negócios a partir da reciclagem dos produtos. “Incentivo os participantes desse projeto a venderem seus objetos”, diz Ricardo.

O grupo procura por um espaço grande para realizar as atividades em Rio Branco. Há um outro projeto para a realização de oficinas no Rio de Janeiro (RJ), que ainda está em fase de planejamento. Segundo o coordenador do projeto, quanto maior o espaço, maior serão as possibilidades de criação.

“Com o lixo eletrônico pode ser feito tudo o que você imaginar, mas vai depender muito de cada projeto. Na oficina que estamos ministrando estamos fazendo pequenas coisas, devido a questão de espaço. A gente gostaria de conseguir um galpão, porque é muito lixo. Se tiver espaço você faz coisas grandes”, diz.

 

Fonte: G1

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